domingo, 6 de maio de 2012

Agradecimentos

Gostaria de agradecer a todos que participam do meu blog, ressaltando a  gratidão que tenho com os colegas que buscam aprimorar seus conhecimentos  no Fisioterapia Dermato-Funcional, a vocês amigos  do Brasil, Portugal, Cabo Verde, França, Estados Unidos, Filipinas e os demais países, obrigada. Em especial a Francisco Silva Barroso Júnior pelo apoio incondicional.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Radiofrequência

                                   FONTE:www.miscelaneadajuju.com
A energia da radiofreqüência aplicada sobre os tecidos, produz um aquecimento profundo e localizado na derme, que dá lugar a um aumento de colágeno e elastina, criando um efeito tensor imediato sem necessidade de cirurgia e uma melhora da qualidade cutânea.
E ainda, o efeito de hiperemia e vasodilatação produz um aumento da microcirculação, permitindo o transporte de nutrientes a todos os tecidos enquanto se elimina os líquidos retidos e desfazendo os nódulos de gordura.
O objetivo do procedimento é alcançar a temperatura de 40°C na superfície da pele enquanto a temperatura na profundidade desejada, alcança 60°C.É um procedimento não cirúrgico que gera um forte calor na derme e no tecido subcutâneo, ao mesmo tempo em que mantém as camadas mais superficiais de pele resfriadas. 

A diferença térmica ativa os fibroblastos que são os responsáveis por produzir novas fibras de colágeno e elastina, o que conseqüentemente, reestrutura o tecido, provocando perda de gordura localizada, melhora da aparência de rugas, estrias e celulite, além de revigorar a elasticidade da pele e minimizar a flacidez. Além de todos os benefícios estéticos, o tratamento é indolor, não possui efeitos colaterais e por não ser invasivo, não exige repouso após o procedimento, podendo você se dedicar aos seus afazeres imediatamente após a sessão.

REFERÊNCIAS
http://www.hairbrasil.com/index.php?http://www.hairbrasil.com/lancamentos/noticia_1402.html
http://www.miscelaneadajuju.com

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Fisioterapia em pacientes queimados

A Fisioterapia dermato – funcional quando se trata de pacientes queimados, demonstra uma atuação diferenciada, onde se sabe ainda que atue nas três esferas de atenção: primária, secundária e terciaria, conheçam um pouco sobre a mesma hoje.
A atuação do Fisioterapeuta na equipe multiprofissional é fundamental para a prevenção de seqüelas e redução de tempo de permanência do paciente no hospital. De início é imprescindível conhecer um pouco sobre queimados.
 
Na avaliação da extensão da área queimada, a criança apresenta superfícies corporais parciais diferentes das dos adultos.
Fonte:www.blogsabermedico.com.br
  
         Determinar o grau da queimadura significa determinar a profundidade do trauma térmico na pele.
Segundo O’SULLIVAN & SCHMITZ (1999), o tratamento fisioterapêutico terá início no dia da admissão. No tratamento fisioterapêutico deve-se utilizar os seguintes recursos:

1. Limpeza da ferida por queimadura;
2. Hidroterapia;
3. Exercícios ativos e passivos;
4. Posicionamento e imobilização das feridas por queimaduras.

A Cinesioterapia é definida etimologicamente como a arte de curar, utilizando todas as técnicas do movimento. Licht (1965) definiu exercício terapêutico como movimento do corpo ou das partes corporais para alívio de sintomas ou melhorar a função. A mesma torna-se uma das técnicas mais utilizadas no tratamento das queimaduras, tendo como objetivos principais:
• Manter e/ou recuperar a amplitude de movimento de cada sistema osteomioarticular.
• Reduzir o edema.
• Melhorar a circulação na região atingida.
• Diminuir a hipoxemia na região atingida.
• Manter e/ou recuperar os movimentos funcionais.
• Proporcionar alinhamento das fibras cicatriciais.
• Manter e/ou recuperar o trofismo muscular.
• Proporcionar o retorno o mais rápido possível às atividades diárias com independência.
• Evitar seqüelas ou auxiliar no tratamento de seqüelas já instaladas.
• Estimular a nutrição. 
A Eletroterapia consiste no uso de correntes elétricas dentro da terapêutica também associadas ao tratamento dos queimados onde visa: Controle da dor aguda e crônica; redução de edema; redução de espasmo muscular; minimização de atrofia por desuso; facilitação da reeducação muscular; fortalecimento muscular; facilitação da cicatrização tecidual; facilitação da consolidação de fraturas.
O`SULLIVAN & SCHMITZ (1999) ressaltam que as metas para o tratamento reabilitativo e fisioterápico são contingentes com o prognóstico e potencial do paciente. Entre as metas a serem atingidas estão:
·         Obter uma ferida limpa por queimadura, para o desenvolvimento da cicatrização e aplicação de enxerto.
·         Manter a amplitude de movimentos;
·         Impedir complicações ou reduzir as contraturas cicatriciais;
·         Impedir complicações pulmonares;
·         Promover a independência na deambulação;
·         Promover a independência nas atividades de vida diária;
·         Melhorar a resistência e a força cardiovascular;
·         Viabilizar o retorno do paciente ao funcionamento normal, e à vida preexistente à lesão por queimadura.

É de imprescindível o cumprimento de um programa fisioterapêutico onde o tratamento estabelecido não sobrecarregue o paciente O trabalho multidisciplinar do fisioterapeuta com os demais profissionais da saúde estará diretamente ligado ao melhor prognóstico no tratamento do paciente. 

           
O’SULLIVAN, Susan B. & SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 2. Ed. São Paulo: Manole, 1999.

Site visitado:http://terapiadomovimento.blogspot.com
gostaria de ressaltar a qualidade da pesquisa disponível no mesmo.




terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Carboxiterapia


A busca pelo padrão de beleza imposto através dos veículos de comunicação torna-se um importante fator de influência para que se haja uma busca crescente pela Fisioterapia Dermato- funcional, entre os recursos utilizados dentro desta especialidade da Fisioterapia encontra-se a aplicação da Carboxiterapia.
A Carboxiterapia é uma técnica utilizada para reposicionar as fibras de colágeno onde faz- se a administração do gás carbônico (CO2). As aplicações subcutâneas de CO2 foram realizadas pela primeira vez em 1932 na França, na estação de Royat utilizando o gás natural da estação termal para tratar problemas arteriais, venosos e as úlceras de pele. Segundo Carvalho (2005),  estimula assim efeitos fisiológicos como melhora da circulação e oxigenação tecidual. O dióxido de Carbono atua na microcirculação vascular do tecido conjuntivo, promovendo uma vasodilatação e um aumento da drenagem veno-linfática.
Aspectos histológicos no processo de reparação mostraram a proliferação de pequenos vasos sanguíneos neoformados e de fibroblastos, segundo Robbins (1996), há também alterações no calibre vascular, que conduzem ao aumento do fluxo sangüíneo, alterações estruturais na microcirculação e emigração dos leucócitos da microcirculação e seu acúmulo nos focos de agressão.
            A infusão do gás promove uma distensão tecidual, com um importante aumento da concentração de oxigênio local. Além disso, provoca ativação de barorreceptores, corpúsculos de Golgi e Paccini devido a esta distensão tecidual e conseqüente liberação de substâncias “alógenas” quais sejam a bradicinina, catecolamina, histamina e serotonina (LEGRAND, 1999).
            A aplicação consiste em um aparelho que se liga a um cilindro de ferro por meio de um regulador de pressão de gás carbônico e é injetado por via de um equipo (sonda) com uma agulha pequena (agulha insulina- 30 G1/2) diretamente através da pele do paciente (SCORZA & BORGES,2008) .
            A Carboxiterapia segundo Jahara, 2006 pode ser utilizada em pacientes que apresentem Gordura localizada, Celulite, Pós-cirurgia plástica, estrias,  flacidez cutânea e rugas. De acordo com Carvalho (2005), outras indicações que apresentam bons resultados são: queimados, ulcerações em membros inferiores, psoríase e calvície, ou seja, patologias que se beneficiam com o incremento da circulação.

A Carboxiterapia é considerada uma técnica segura, mas devemos atentar que segundo Goldman et al(2006) e  Brockow(2000)  , não é indicada em infarto agudo do miocárdio, angina instável, insuficiência cardíaca, hipertensão arterial, tromboflebite aguda, gangrena, infecções localizadas, epilepsia, insuficiência respiratória, insuficiência renal, gravidez, distúrbios psiquiátricos.

REFERÊNCIAS
Scorza F. A, Borges F dos S. Carboxiterapia: Uma Revisão. Revista Fisioterapia Ser – Ano 3, nr 4 – out/nov/dez – 2008

Borges, FS. Eletrolifting. In Borges, FS. Fisioterapia Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo. Phorte Editora. 2006.

Brockow T, Hausner T, Dillner A, Resch KL. Clinical evidence of subcutaneous CO2 insufflations: a systematic review.J Altern Complement Med. 2000.

Carvalho, ACO, Viana, PC, Erazo, P. Carboxiterapia – Nova Proposta para Rejuvenescimento Cutâneo. In Yamaguchi C. I Annual Meeting of Aesthetic Procedures. São Paulo: Santos, 2005

Goldman, MP, Bacci, PA, Leibashoff, G, Hexsel, D, Angelini, F. Carboxytherapy. In: Goldman et al. Cellulite – Pathophysiology and Treatment. New York: Taylor & Francis, 2006

Jahara, RS. Terapêutica por ácidos (Peeling Químico). In Borges, FS. Fisioterapia Dermato-Funcional: Modalidades Terapêuticas nas Disfunções Estéticas. São Paulo. Phorte Editora. 2006.

Legrand, J, Bartoletti, C, Pinto, R. Manual Practico de Medicina Estética, Buenos Aires, Camaronês, 1999.
Robbins, SL, Kumar, V, Cotran, RS. Patologia Estrutural e Funcional. 5 ed, Ed.Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

A atuação da Fisioterapia em pacientes Mastectomizadas


Segundo tipo mais freqüente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas. Na população mundial, a sobrevida média após cinco anos é de 61% e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 60 e 70 registrou-se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes.
A mamografia, de acordo com a Sociedade Brasileira de Mastologia é necessária a partir dos 40 anos, pela alta incidência, no Brasil, de tumores em estágio avançado por causa do diagnóstico tardio. A realização do exame na rede pública para mulheres com mais de 40 anos é um direito, garantido por lei federal (11.664/2008).
A Fisioterapia no pré-operatório é inerente para o acompanhamento geral das conseqüências provenientes da cirurgia, elaboração de um prognóstico de recuperação já no pós-operatório a mastectomia,torna-se indispensável para  a reabilitação da paciente, paralelo ao tratamento médico. Deve-se ressaltar que devido à patologia e cirurgia a paciente estará psicologicamente alterada, então o posicionamento humanista do profissional da saúde é imprescindível para melhor reabilitação da paciente.
A mulher mastectomizada consegue através da Fisioterapia a amplitude total e funcional dos movimentos do membro superior do lado da cirurgia, quanto mais cedo iniciar o tratamento melhor será o prognóstico da mesma, melhora da sensibilidade, prevenção de postura defeituosa, diminuição da sintomatologia dolorosa, prevenção do linfedema, profilaxia das complicações pulmonares e apoio psicológico.
Alguns dos objetivos da Fisioterapia em Mastectomizadas incluem: Diminuir algias, prevenir ou reduzir as possíveis complicações respiratórias, circulatórias, osteomioarticulares, evitar aderências e cicatrizes, manter a Amplitude de Movimento (ADM), a Força muscular, Prevenir o linfedema, promover a Reeducação postural, o relaxamento; Alongamento; Incentivar a auto-estima resultado na melhora da qualidade de vida da paciente.
  • Condutas que poderão ser utilizadas: Reeducação respiratória - Padrões ventilatórios: Inspiração profunda, Inspiração em dois tempos, Inspiração em três tempos e Soluço inspiratório;
  • Uso da eletroterapia através do TENS para alívio da dor;assim também como a Crioterapia relaxante para membro superior tem como efeito principal à diminuição da dor, conseguindo até mesmo abolir a administração de analgésicos na fase pós-operatória imediata.
  • Drenagem postural para linfedema, além de massoterapia e Compressão pneumática;
  • Mobilização ativa e ativa resistida dos membros superiores, para manutenção das ADMs e ganho de Força muscular;
  • Trabalhar a deambulação precoce;
Após a alta o atendimento passa a ser ambulatorial e o protocolo é diferenciado, onde regularmente elas são reavaliadas. O tratamento fisioterápico deverá ter a sua continuidade, após a alta hospitalar.
 REFERÊNCIAS 
CAMARGO, M.; MARX, A. In: Reabilitação física no câncer de mama. São Paulo: Editora Roca. 2000.
 INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER (INCa/MS) – Disponível em: (http://www.inca.org.br).
KISNER C.; COLBY L.A.. Exercícios Terapêuticos: Fundamentos e Técnicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 1998.
NATIONAL BREAST CANCER CENTRE (NBCC). Disponível em: http://www.nbcc.org.au .
NATIONAL CANCER INSTITUTE (NCI) - Disponível em: http://www.cancernet.nci.nih.gov .

SERRAVALLE, Nelma. Fisioterapia em Mastectomizadas. Fisio&Terapia, nº 18, p.20-21. Disponível em http://www.ufpe.br/fisioterapia/mastec.html .

XHARDEZ Y., et all.. Manual de Cinesioterapia; Técnicas, Patologias, Indicações, Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu.
http://www.proffabioborges.com.br/artigos-cientificos/
http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama




Temas que serão abordados no Blog

Drenagem Linfática Manual

fonte:http://fisiovanessacris.blogspot.com/
No sistema paralelo ao circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias (vasos linfáticos) encontra-se o denominado sistema linfático, que se distribui por todo o corpo e recolhe o líquido tissular que não retornou aos capilares sangüíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sangüínea.
Sua composição é semelhante à do sangue, mas não possui hemácias, apesar de conter glóbulos brancos dos quais 99% são linfócitos.
Quando ocorre falha no sistema de filtração há o edema, resultante de um desequilíbrio das pressões que atuam para mover o líquido externamente ao capilar sanguíneo 
A drenagem linfática manual drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo desta forma, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é também responsável pela evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. (LEDUC,2000).
Segundo Ribeiro (2003), a Drenagem Linfática Manual(DLM),  é uma técnica específica de massagem, introduzida por Vodder (Alemanha) e mais recentemente por Leduc (Bruxelas), que tem como principal finalidade esvaziar os líquidos exsudados e os resíduos metabólicos por meio de manobras nas vias linfáticas e nos linfonodos.
Lopes (2002), afirma que a DLM é uma técnica massoterápica, criada e desenvolvida pelo biólogo e fisioterapeuta Dr. Phil Emil Vodder, no começo da década de 1930, que favorece a drenagem da linfa da periferia do organismo para o coração.
Utilizada no tratamento de várias patologias, a drenagem linfática manual desenvolve sua ação principal sobre o sistema circulatório linfático, formada pela linfa, vasos linfáticos e linfonodos. A aplicação auxilia o aumento do transporte da linfa, que melhora a vascularização, a anastomose linfolinfática e linfovenosa e proporciona maior resistência defensiva imunitária do organismo, devido ao aumento de células imunitárias que veiculam no próprio sistema linfático.
Conclui-se, assim, que o objetivo da drenagem linfática é criar diferenciais de pressão para promover o deslocamento da linfa e do fluido intersticial, visando à sua recolocação na corrente sangüínea. Através da drenagem linfática manual, a fisioterapia pode auxiliar na redução desses eventos clínicos, acelerando o processo de recuperação pós-operatória, prevenindo e controlando as complicações comuns, tende a prevenir e diminuir o edema, melhorando o efeito estético, aumentando a satisfação dos pacientes quanto ao resultado do procedimento cirúrgico.

CEOLIN, M. M. Efeitos da drenagem linfática manual no pós-operatório imediato de lipoaspiração no Abdome, 2006

LEDUC, A. ; LEDUC, O. Drenagem Linfática: teoria e Prática.. 2ª ed. São Paulo: Manole 2000.

LOPES, M. L. M. Drenagem linfática manual e a estética. Blumenau: Odorizzi, 2002.

RIBEIRO, D. R. Drenagem linfática manual da face. 4. ed. São Paulo: Senac, 2000.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Feliz Ano Novo!

Corrente Russa


 

Fonte:http://monetclinique.blogspot.com/2011/06/corrente-russa.html 


É uma corrente elétrica capaz de promover a contração do músculo semelhante a atividade que realizamos diariamente seja ela caminhar, correr, pular ou contração sem grandes esforços, utilizadas para reduzir medidas, fortalecimento e em pacientes que por algum motivo perderam a capacidade de movimentar-se.
A corrente russa é um recurso bioelétrico que promove contrações musculares isométricas, podendo se mostrar eficaz em disfunções de fibras musculares (BRAGA, DARINI E MENDES, 2004).
É caracterizada por apresentar um sinal senoidal de freqüência igual a 2.500Hz modulada por uma freqüência de batimento de 50Hz com Duty Cycle de 50% .Visa minimizar a irritação cutânea, tornando o estímulo mais agradável (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
Devido a sua característica de média freqüência possui efeito de profundidade, sendo capaz de atingir estruturas teciduais profundas, pois quanto maior a freqüência, menor a impedância tecidual estando fixada em 2.500Hz, cuja esta, ocorre à despolarização máxima do nervo motor (ADEL, 1993; ROBINSON E SNYDER –MACKLER, 2001).
Para Low e Reed (2001), por ser uma corrente de média freqüência, a contração muscular com estimulação elétrica é similar à contração voluntária, porém melhora o trofismo e, de acordo com a corrente, aumenta o volume da massa muscular, além de auxiliar na oxigenação e no intercâmbio metabólico celular.

Segundo Delamare (1998), difere-se de outras correntes de média freqüência por ser seletiva, isto se deve a possibilidade de modular em baixa freqüência ativando as unidades motoras fásicas ou tônicas, dependendo da freqüência utilizada.
A contração e o relaxamento exercem uma ação de bombeamento sobre os vasos venosos e linfáticos, dentro dos músculos e situados próximos a eles, atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras musculares, promovendo assim o fortalecimento.

REFERÊNCIAS

 ADEL, R. V. Electroterapia de frecuencia baj e média. Holanda: Enrafnonios Delf, 1993.

 BRAGA, A. F; DARINI, F. G; MENDES, R. O. Efeitos da eletroestimulação por corrente russa em ratos submetidos a uma lesão nervosa periférica experimental. 2004. Disponível em: <http://www.usp.br/siicusp/10osiicusp/cd_2002/ficha 2153. htm> Acesso em: 21de abril de 2010.
DELAMARE, A. Responsável pelo centro de Estimulação Russa do Rio de Janeiro, 1994. Eletroestimulação russa. Disponível em:<http://www.estimulaçãorussa.com.br> Acesso em 22 de Setembro de 2010.
GUIRRO, E. GUIRRO. R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos, Patologias. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002.
ROBINSON, A. J; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia clínica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Análise dos efeitos da corrente russa sobre a lipodistrofia abdominal em pacientes sedentárias

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MELO, Nyrreyne Dias Pereira de¹;OLIVEIRA, Fabrícia Cristine Sampaio¹; LINHARES, Josilene Dourado¹; MENDONÇA, Rejane Cristina Fiorelli de².

1.Fisioterapeuta, e-mail: nyrreyne@gmail.com;  josylinhares@hotmail.com
2 Fisioterapeuta, Especialista,Docente.e-mail: rejanefiorelli@hotmail.com

INTRODUÇÃO
 De acordo com Lopes (2008), a Fisioterapia Dermato-Funcional é uma área que, avalia, previne e trata os distúrbios endócrino-metabólicos, dermatológicos e músculos-esqueléticos. Atualmente, esta área vem acabando com o empirismo dos tratamentos estéticos, atuando na comprovação científica dos métodos e técnicas utilizados para o tratamento de patologias como fibro edema gelóide, lipodistrofia localizada, flacidez tecidual, estrias, acne, rugas, envelhecimento cutâneo, queimaduras, pré e pós-operatórios de rinoplastia, mamoplastia, lipoaspiração e outras (LEITE, 2003).
A Lipodistrofia Abdominal é o desenvolvimento irregular do tecido conjuntivo adiposo subcutâneo ou gordura localizada. Pode ser genética, produzida por alterações posturais ou circulatórias, os adipócitos se apresentam aumentados, com uma quantidade de triglicerídeos maior que outras regiões. O uso da corrente Russa na região abdominal tem se constituído uma das aplicações mais realizadas na prática clínica Dermato-Funcional sendo capaz de atingir estruturas teciduais profundas onde as pessoas buscam por tratamentos que não requeiram esforço físico.  (BORGES, 2006). 

OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Analisar comparativamente os efeitos da Corrente Russa na lipodistrofia abdominal em mulheres sedentárias.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Analisar os efeitos da corrente russa na redução de medidas abdominais;
Verificar o grau de força muscular da musculatura abdominal;
Mensurar as medidas de circunferência e dobras cutâneas da região abdominal antes e após a aplicação do tratamento;
Relacionar os resultados finais, com o antes e o depois do tratamento;

METODOLOGIA 
TIPO DE ESTUDO 
Ensaio clínico, comparando o efeito e o valor de uma intervenção terapêutica. Pesquisa experimental caracterizou-se por manipular diretamente as variáveis selecionadas com o objetivo de estudo
  LOCAL E PERÍODO DA PESQUISA
  Clínica Escola de Fisioterapia da Faculdade Leão Sampaio situada na cidade de Juazeiro do Norte - CE, no período
de setembro a outubro de 2010, durante o período matutino. 
  POPULAÇÃO E AMOSTRA DO ESTUDO
Amostra constituída de 8 mulheres entre 17 a 30 anos, com presença de gordura localizada em abdômen, estas foram submetidas a uma analise inicial e final do tratamento com base no IMC, adipometria e cirtometria abdominal, teste de força muscular, observação do tônus muscular e análise visual observando os resultados. O protocolo seguido foi a aplicação da corrente russa nos músculos retos abdominais e oblíquos direito e esquerdo com F=80Hz, Ton=3seg, Toff=3 seg, Trise=3seg e Tdecay=3 seg por 20 minutos de estimulação no período de 10 sessões consecutivas.
ANÁLISE DE DADOS
Os dados foram tabulados no programa SPSS 16.0, a partir do qual foi desenvolvida a estatística descritiva e inferencial adequadas para as distintas situações de análises. Foi testada a normalidade dos dados a partir do teste de shapiro wilk, considerando o nível de significância de 0,05 para aceitação da normalidade. As distribuições dos valores que apresentaram normalidades foram tratados a partir da estatística paramétrica, quando não foi utilizado o equivalente não-paramétrico mais adequado as situações.
O teste de hipótese para situações pareadas foram aplicados para identificar mudanças estatisticamente significativas a partir das intervenções realizadas, adotando-se os testes t de studant e Wilcoxon, considerando um nível de significância de 0,05. Os resultados foram apresentados na forma de gráficos e tabelas, formatadas no programa Excel 2007.
RESULTADOS

Após o experimento evidenciou-se resultados estatisticamente com significância (p<0.05) na perimetria notificando a redução em médias de 4.6cm em cintura, 2.71cm em supra-umbilical e infra-umbilical com 5.87 cm, na analise da adipometria notifica-se diminuição significativa considerando p<0.01 em prega abdominal direita e esquerda, supra-iliaca direita, todas as pacientes apresentaram melhora da força muscular (p<0.05). Na foto documentação pode-se perceber mudanças facilmente evidenciadas na forma corporal, modelamento da cintura e as influências sobre a postura corporal e da musculatura abdominal.


CONCLUSÃO
A corrente russa propiciou resultados significativos e satisfatórios, no aumento do tônus muscular através do fortalecimento e redução de medidas abdominais, associadas ao nível de satisfação e na melhoria visual esteticamente, a partir dos efeitos advindos através da aplicação da corrente russa.
Conclui-se que, através deste tema que ainda é escasso em matéria de artigos que o abordem, houve a dificuldade em recrutar literaturas com a mesma abordagem, onde parte dos trabalhos encontrados compõe o acervo bibliográfico, tornando-os como referências para realização e aperfeiçoamento de estudos atuais que relatem os possíveis resultados, fazendo assim com que o tratamento dessa condição estética torne-se bem mais complexo, exigindo mais do paciente e do terapeuta. Portanto, verifica-se uma enorme necessidade de que vários novos estudos venham a ser realizados, para que então possa se obter uma conclusão mais efetiva e precisa dos resultados e dos efeitos proporcionados pela corrente russa sobre a lipodistrofia abdominal.

REFERÊNCIAS
ALON, G. Os Princípios da eletroestimulação elétrica. In: Nelson, R. M, HAYES, K. W; CURRIER, D. P. Eletroterapia
BORGES, F. S; Dermato-Funcional: Modalidades terapêuticas nas Disfunções estéticas. 1ª ed. São Paulo, Editora Phorte, 2006.
LOPES, A. Dicionário Ilustrado de Fisioterapia. São Paulo: Editora Guanabara Koogan, 2ª edição, 2008.

LOPES, S. C; BRONGHOLI, K. A utilização da corrente russa no tratamento da flacidez muscular abdominal, 2004.
LEITE, F. E. M. Documentação Fotográfica. In: Maio, M. Tratado de Medicina Estética. São Paulo: Roca, V.3, 2003.




segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Peeling

Fonte: http://www.tudo10.org/correndo-atras-da-beleza-%E2%80%93-peelings-quimicos/

O peeling é uma técnica utilizada com a finalidade de proporcionar uma melhora na estética facial, indicado nos casos de prevenção do câncer de pele no fotoenvelhecimento grave, no melasma, na hiperpigmentação pós- inflamatória, acne, seborréia, rugas, cicatrizes acnéicas, e estrias.
Os peelings podem ser químicos os quais promovem uma esfoliação acelerada à pele induzida por agentes cáusticos que provocam dano controlado, seguido pela liberação de citocinas e mediadores da inflamação, resultando em espessamento da epiderme, depósito de colágeno, reorganização dos elementos estruturais e aumento do volume dérmico. Os peelings podem ser superficiais, médios e profundos dependendo da substância utilizada.  Quando muito superficial atinge camadas da epiderme córnea e granulosa,já o superficial  aprofunda um pouco mais essa camada da epiderme,o médio atinge toda a epiderme e derme papilar e o profundo a derme reticular. Entre os agentes químicos para peeling mais utilizados temos : o Ácido Retinóico, o Ácido Salicílico, a Solução de Jessner, o Resorcinol, o Ácido Tricloroacético – TCA, Blue Peel, os Alfahidroxiácidos, Glicólico, o Fenol, entre outros.



O peeling mecânico, também chamado de microdermoabrasão, realiza- se uma esfoliação na pele através de um equipamento que contém uma ponteira de cristal e esta faz um lixamento mecânico na pele. Tanto o peeling químico como o de cristal podem ser superficiais até profundos variando de acordo com a intensidade de lixamento (no caso do cristal), como de acordo com o tipo de ácido usado (no caso do químico).

REFERÊNCIAS
Bagatin E, Hassun  K, Talarico s. Revisão sistemática sobre peelings químicos. Surgical & Cosmetic Dermatology 2009;1(1):37-46

Lober CW. Chemexfoliation – indications and cautions. J Am Acad Dermatol. 1987;17:109-12.

Song JY, Kang HA, Kim MY et al. Damage and recovery of skin barrier function after glycolic acid chemical peeling and crystal microdermabrasion. Dermatol Surg. 2004;30:390-4.

Zakapoulou N, Kontochristopoulos G. Superficial chemical peels. J Cosmet Dermatol. 2006;5:246-53.
Sites Visitados:
www.esteticabrasilbeauty.com