terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Corrente Russa


 

Fonte:http://monetclinique.blogspot.com/2011/06/corrente-russa.html 


É uma corrente elétrica capaz de promover a contração do músculo semelhante a atividade que realizamos diariamente seja ela caminhar, correr, pular ou contração sem grandes esforços, utilizadas para reduzir medidas, fortalecimento e em pacientes que por algum motivo perderam a capacidade de movimentar-se.
A corrente russa é um recurso bioelétrico que promove contrações musculares isométricas, podendo se mostrar eficaz em disfunções de fibras musculares (BRAGA, DARINI E MENDES, 2004).
É caracterizada por apresentar um sinal senoidal de freqüência igual a 2.500Hz modulada por uma freqüência de batimento de 50Hz com Duty Cycle de 50% .Visa minimizar a irritação cutânea, tornando o estímulo mais agradável (GUIRRO E GUIRRO, 2002).
Devido a sua característica de média freqüência possui efeito de profundidade, sendo capaz de atingir estruturas teciduais profundas, pois quanto maior a freqüência, menor a impedância tecidual estando fixada em 2.500Hz, cuja esta, ocorre à despolarização máxima do nervo motor (ADEL, 1993; ROBINSON E SNYDER –MACKLER, 2001).
Para Low e Reed (2001), por ser uma corrente de média freqüência, a contração muscular com estimulação elétrica é similar à contração voluntária, porém melhora o trofismo e, de acordo com a corrente, aumenta o volume da massa muscular, além de auxiliar na oxigenação e no intercâmbio metabólico celular.

Segundo Delamare (1998), difere-se de outras correntes de média freqüência por ser seletiva, isto se deve a possibilidade de modular em baixa freqüência ativando as unidades motoras fásicas ou tônicas, dependendo da freqüência utilizada.
A contração e o relaxamento exercem uma ação de bombeamento sobre os vasos venosos e linfáticos, dentro dos músculos e situados próximos a eles, atinge fibras mais profundas, tem menos resistência e recruta mais fibras musculares, promovendo assim o fortalecimento.

REFERÊNCIAS

 ADEL, R. V. Electroterapia de frecuencia baj e média. Holanda: Enrafnonios Delf, 1993.

 BRAGA, A. F; DARINI, F. G; MENDES, R. O. Efeitos da eletroestimulação por corrente russa em ratos submetidos a uma lesão nervosa periférica experimental. 2004. Disponível em: <http://www.usp.br/siicusp/10osiicusp/cd_2002/ficha 2153. htm> Acesso em: 21de abril de 2010.
DELAMARE, A. Responsável pelo centro de Estimulação Russa do Rio de Janeiro, 1994. Eletroestimulação russa. Disponível em:<http://www.estimulaçãorussa.com.br> Acesso em 22 de Setembro de 2010.
GUIRRO, E. GUIRRO. R. Fisioterapia Dermato-Funcional: Fundamentos, Recursos, Patologias. 3ª ed. São Paulo: Manole, 2002.
ROBINSON, A. J; SNYDER-MACKLER, L. Eletrofisiologia clínica. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

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